03 março 2010

Maternidade Espiritual para Sacerdotes - Parte 7


Serva de Deus
Consolata Betrone
(1903-1946)

Os sacrifícios e as orações de uma mãe espiritual de sacerdote destinam-se em particular aos consagrados que se perderam ou que abandonaram a própria vocação. Jesus, na sua Igreja, chamou para esta vocação inumeráveis mulheres rogadoras, como por exemplo Irmã Consolata Betrone, Clarissa Capuchinha de Turim. Jesus lhe disse: “A tua tarefa na vida é dedicarte aos teus irmãos. Consolata, tu também serás um bom pastor e irás em busca dos irmãos perdidos para trazê-los de volta a mim”.
Consolata ofereceu tudo por eles, pelos “seus irmãos” sacerdotes e consagrados que se encontravam em dificuldade espiritual. Na cozinha, durante o trabalho, rezava sem cessar sua oração do coração:
“Jesus, Maria, Vos amo, salvai as almas!”.

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Mudou cientemente todo o menor serviço e tarefa em sacrifício. Jesus lhe disse a esse propósito:
“Estas são ações insignificantes, mas como tu as ofereces com grande amor, concedo a elas um valor desmedido e as transformo em graças de conversão que descem sobre os irmãos infelizes”.
Muitas vezes no convento eram assinalados por telefone ou por carta casos concretos dos quais Consolata carregava o peso no sofrimento. Às vezes sofria durante semanas ou meses pela aridez, pela sensação de inutilidade, de obscuridade, de solidão, de dúvidas e pelos estados pecaminosos dos sacerdotes. Uma vez, durante essas lutas interiores, escreveu ao seu pai espiritual:
“Quanto me custam os irmãos!”. Jesus, porém, lhe fez uma grande promessa: “Consolata, não é só um irmão que devolverás a Deus, mas todos. Te prometo, me doarás os irmãos, todos, um após o outro”. E assim foi! Levou de volta a um sacerdócio rico de graça todos os sacerdotes que lhe haviam sido confiados. Muitos destes casos foram documentados com precisão.

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