A Santa Missa, essencialmente, é para Deus e não para os fiéis, pois ela
é a Renovação do Santo Sacrifício de Nosso Senhor, oferecido a Deus Pai
pelas mãos do sacerdote.
Por isso, o saudoso Papa João Paulo II lamenta na sua Encíclica Ecclesia
de Eucharistia (n. 10): "As vezes transparece uma compreensão muito
redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é
vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro
fraterno ao redor da mesma. Além disso, a necessidade do sacerdócio
ministerial, que se fundamenta na sucessão apostólica, fica às vezes
obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples
eficácia do anúncio. (...) Como não manifestar profunda mágoa por tudo
isto? A Eucaristia é um Dom demasiadamente grande para suportar
ambigüidades e reduções."
Embora, como foi dito, os fiéis que participam da Santa Missa se
beneficiam. Pois na Missa, Nosso Senhor "se sacrifica sem derramamento
de sangue, e nos aplica os frutos da sua Paixão e Morte." (Catecismo de
São Pio X, n. 254)
Fonte: http://www.reinodavirgem.com.br/liturgia/mitos-liturgicos.html
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