Não é.
O Concílio Vaticano II afirma (Sacrossanctum Concilium, n.116) : ""A
Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana, o canto
gregoriano; portanto, na ação litúrgica, ocupa o primeiro lugar entre
seus similares. Os outros gêneros de música sacra, especialmente a
polifonia, não são absolutamente excluídos da celebração dos ofícios
divinos, desde que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica..."
A Instrução Geral do Missal Romano (n. 41) afirma: "Em igualdade de
circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio
da Liturgia romana."
Também o Santo Padre Bento XVI incentiva o canto gregoriano na Exortação
Apostólica Sacramentum Caritatis (n.62), como foi dito acima.É
importante lembrar: mesmo em relação a canto popular, a referência é
canto gregoriano. O saudoso Papa João Paulo II (Quirógrafo sobre a
Música Sacra, n. 12) diz:
"No que diz respeito às composições musicais litúrgicas, faço minha a
«regra geral» que são Pio X formulava com estes termos: 'Uma composição
para a Igreja é tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproximar,
no andamento, na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto
menos é digna do templo, quanto mais se reconhece disforme daquele
modelo supremo». Não se trata, evidentemente, de copiar o canto
gregoriano, mas muito mais de considerar que as novas composições sejam
absorvidas pelo mesmo espírito que suscitou e, pouco a pouco, modelou
aquele canto."
http://www.reinodavirgem.com.br/liturgia/mitos-liturgicos.html
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