"Após a comemoração da Páscoa do Senhor que e a festa mais importante da Igreja - pois celebra a vitória de Cristo sobre a Morte e pela qual Ele se tornou nosso Salvador- vem a comemoração do Pentecostes, dia da inauguração da Igreja através do derramamento do Espírito Santo sobre os primeiros fiéis, conforme Cristo mesmo havia prometido (cf. At 1,4-8).
Porém esta eminente festa do calendário litúrgico cristão é de origem judaica. Nela os judeus comemoravam o recebimento da Lei de Deus por meio de Moisés, após este ter subido no Monte Sinai. Era também conhecida como Festa das Colheitas cuja instituição se encontra em Ex 23,14-17; 34,18-23.
Porém esta eminente festa do calendário litúrgico cristão é de origem judaica. Nela os judeus comemoravam o recebimento da Lei de Deus por meio de Moisés, após este ter subido no Monte Sinai. Era também conhecida como Festa das Colheitas cuja instituição se encontra em Ex 23,14-17; 34,18-23.
Acredita-se que o nome Pentecostes só foi dado após o domínio grego, acerca de 300 anos A.C. Com efeito, no Antigo Testamento só encontramos referência a esse nome no Segundo Livro dos Macabeus (cf. 2Mc 12,32) quando entre os judeus já havia forte inculturação do mundo grego. Os gregos chamavam a Festa das Colheitas de Pentecostes, por essa ser realizada cinquenta dias após a Páscoa.
Para os cristãos a Festa de Pentecostes é a nova Festa da Colheita, é o novo Monte Sinai. Se para os judeus o recebimento da Lei significava um marco na sua historia e religião, o mesmo vale para o Pentecostes em relação aos cristãos. Se no Monte Sinai os judeus receberam em tábuas de pedra a Lei que não podia justificá-los mas apenas acusá-los (cf. Rm 3,20), no cenáculo em Jerusalém os primeiros fieis receberam em tábuas de carne a Lei da Graça que era capaz de justificá-los. Sobre isso ensinou S. Paulo: "Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações" (2Cor 3,3)."
Prof. Alessandro Lima
-O Dom das Línguas-
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