ACUSAÇÃO: Os católicos acreditam
na existência do purgatório, mas a bíblia não fala dele!
RESPOSTA:
É verdade que na bíblia não se encontra a palavra “purgatório”, como também não achamos nela as palavras de “sacramento da Confissão”, da “Eucaristia” e do “Crisma”. No entanto a Bíblia descreve situações, estados ou lugares que se identificam com a idéia de purgatório.
Em II Mac 12 ,43-46 lemos: “Judas, tendo feito uma coleta, mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém, para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição.. Santo e salutar pensamento de orar pelos mortos. Eis porque ele ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres de seus pecados.” - Ora, ser livre de seus pecados, depois da morte pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do purgatório.
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Alguns biblistas percebem a confirmação do purgatório nas palavras de Jesus em Mt 5, 25-26: “Põe-te depressa de acordo com o teu adversário, enquanto estás ainda em caminho ( da vida) com ele; a fim de que teu adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo”. É claro, que Jesus fala do justo juízo divino, depois da morte. Ora, sair desta prisão depois da morte, depois de ter pago o último centavo, (seja pelo sofrimento próprio, seja pelas orações e expiações dos vivos) pode acontecer só no purgatório.
Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Cor 3,12-15: “…Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha), for queimada, esse há de sofrer o prejuízo; ele próprio porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo.” Também aqui a Tradição Apostólica entendia fogo do purgatório.
Entre outras testemunhas cristãs dos primeiros séculos, escreve Tertuliano: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágios todos os dias aniversários de sua morte.”(De Monogamia,10)
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